quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mais foras..

Amiga-Piriguete na beira-mar olidense com o pão. rs.
O vento estava muuuito forte e ela, an, digamos, não tem a fibra capilar das melhores. Vive na escova. No bar, ela resolve ficar de costas pro vento. Eis as palavras destiladas pelo delicadíssimo senhor à frente dela:
"- Esse vento é foda pra quem tem cabelo ruim, né?"

Putz.. será que ela não sabia disso?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Amiga-Toddynho numa boate [de primeiro andar] recifense. De longe, ela avista um Boneco de Olinda dançante. Passa bom tempo sacando o cara - e pelo que me consta, ele nada. Demais de tomar umas e outras, ela desce e aborda: Ei, tava olhando dali de cima. Você dança bem.
Boneco de Olinda: Ah é? Que legal. [sorri amarelo e dá as costas]

terça-feira, 9 de junho de 2009

Sexta-feira, 22 de abril de 2009.
Nanda, a Bonitinha,Amiga-Toddynho e a Galega-Militar vão ao rala-bucho, entre outras amigas. Nanda e Prima-Toddynho em outras épocas dançavam salão. A Bonitinha é chamada pra dançar por um Tamborete de Zona para dançar. O cidadão se mostra como alguém que sabe fazer passos coregrafados. Na ânsia de desenterrar os passos ensaiados de outrora, a Amiga-Toddynho exclama:
-eiii!! filinha viu??
O Tamborete sorri e após soltar a dama que o acompanhava defeca pelo orifício errado:
- Veja só. Eu só venho pro forró para dançar. Nada mais.
kkkkkkkkkkkkkk...
A Amiga-toddynho:
- E quem disse que queremos outra coisa? [Até porque duas do quarteto são comprometidas] Eu não quero nem saber a primeira letra do seu nome. Só dançar.
Sem graça, o Tamborete abre as pernas:
- Poxa. Nem a primeira letra?
E os dois dançaram uma música.

...

Existem certos momentos em que o dinheiro começa a bater asas muito rápido. Eles voam na cerveja e a solução acaba sendo a velha e boa aguardente de cana. Ao voltarmos pra mesa, eu vejo um ser humano moreno, alto, bonito e sensual [ultimamente tem sido assim] de camisa branca na mesa de trás. Chamemos de Poste - porque ilumina e não falando funciona. Como ele olhou e deu uma esnobada, prontamente virei-me. Ao voltar pra mesa com a cachaça, havia o Libidinoso na mesa. E iniciam as trocas de olhares entre Nanda e o Libidinoso. De repente, o Poste pede um pouco de cana à dócil e indefesa Nanda. rs. Inocentemente o Libidinoso diz: precisa não. Temos aqui. [hahaha.. será que ele não sabe abordar?, Nanda pensa.] E a discussão em torno da mesa de bar se trava.. E o Poste que anteriormente fez doce fica todo pegajoso e duvida da capacidade alcoólica do meu fígado.
Nanda:
- Vamos marcar uma bicada.
Poste:
-Diga seu número.
Nanda diz o número da operadora Tchau, ops, Oi. E soletra seu nome até o Libidinoso virar e completar.
O Libidinoso me abraça e faz: tá vendo. Não esqueço seu nome.
Nanda diz o número da Tim.
E o Poste anota outro nome diferente.
Nanda corrige. Libidinoso:
É Nanda. Nandinha.
Poste:
-É. Florzinha. Ela é uma Florzinha.
E cada vez mais o Poste me abraçava e nada do Libidinoso.
Nanda interessada em ambos e ambos nela, deixou o circo pegar fogo. Quem chegasse antes levava o prêmio.
O Poste levou o prêmio. Aliás, nem levou. Porque cada vez que havia uma aproximação o Libidinoso fazia cócegas ou falava alguma bobagem a fim de separar o início da dança do acasalamento.
Nanda foi ao banheiro e quando volta as duas pessoas tinham ido embora. Na segunda Nanda tem um insight. Resolve procurar o Libidinoso no orkut - o nome do Poste é bastante comum, como um poste, a cada cinco metros encontramos um. E que grande surpresa!! Namorando. E procura o poste..tandandandann: namorando!!
E, principalmente no álbum do Poste havia registros de felicidades a dois. Pobre namorada do Poste.
É. Sem mais delongas.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Vamos sair? Paga a tua!

Ahh.. homens. Nandinha possui uma amiga que, digamos, é do tipo de parar o trânsito. Possui 1,75 e um corpo que todo homem quebra o pescoço e bate no poste disperso ao observá-la. Na faculdade a Mulherão conhece um ser charmoso e galanteador - que apelidei de Judeu. Ele a chama para pegar um cineminha num fim de domingo. Antes de continuar a estória vale ressaltar que o cara possui um carro do ano, um celular que só falta voar e dança côco, e ele é puro luxo e ostentação. Acho que não há problemas em você ser pobre ou ter que conseguir suas coisinhas com bastante suor. mas você só faz o que está ao seu alcance. Foram ao cinema. Assim, já que é a primeira vez que saíam, normalmente o homem gosta de impressionar dando uma de cavalheiro e a mulher não sai de casa sem passar um trilhão de cremes, banhos que parecem que estavam a uns seis meses sem ver água, unhas bem-feitas, cabelos impecáveis beirando ao personagem Legolas, de O senhor dos anéis, que não levanta um fio e não cai uma gota de suor dele depois de inúmeras batalhas. Ele foi buscá-la em casa. Ponto positivo.Chegando lá, o Mulherão compra sua entrada de cinema e seu ovomaltine. De lá, para criar um climinha mais interessante e curtir as belezas do nosso estado, o Judeu [só pode ser judeu, acho que ele ia cobrar por cada momento junto a ela. Devia pensar que estava fazendo favor] e ela vão à praia. Conversa vai, conversa vem um ambulante é avistado.
Quando este se aproxima oferece seu produto: " Vai querer espetinho moça??"
Judeu: "Não, não" - acenando com as mãos, como quem manda pastar sabe, vai embora.
Mulherão: "Eeeeeei. Volta aqui que eu quero. Quanto é o espetinho?"
Ambulante: "Dois reais"
Mulherão: "E o refrigerante?"
Ambulante: "Dois reais também."
Após o consumo, ela reforçou a pergunta - pra ver o cara fazia uma frentinha, né? Fingia ser educado.: "Deu quanto?"
Ambulante: "Quatro reais"
E o Mulherão pagou esta quantia exorbitante.
Desde então, ele a deixou em seu lar doce lar e tentou marcar novos encontros, todos frustrados.
Sabe o que eu teria feito? Marcava de novo e levava uma grana, ou um quilo de arroze outro de feijão, ou ainda uns litros de gasolina e diria: "Olha aí. Ajuda de custo". Duvido que isso se repetisse com alguém. Da parte dele não mais. É cada uma.
A questão não é o valor, tudo bem que o cara aparentemente só queria comer, mas pra comer tem que fazer graça. Indepentemente dos seus objetivos com uma mulher você tratando-a bem terá ela sempre que desejar. Isso é fato. Pode chamar de retrógrada do carai a quatro. Que atire a primeira pedra a mulher que não gosta de ser mimada - por favor, não confundam como sendo algo forçado e ridículo do tipo: abrir a porta do carro pra donzela descer. ¬¬

Se não sabe brincar, não desce pro playground.

domingo, 3 de maio de 2009

A Bonitinha e o Primata

Bonitinha é o psudônimo da amiga de Nanda. Numa dessas farras que aliam cachaça e forró a Bonitinha conhece um tipo indiano - não queria dizer isso mas fui impelida. Mais um tipo 'moreno, alto, bonito e sensual'. Porém sem muita vaidade e confiança. Um típico CDF. Acho que a conversa deles girou em torno de 'preocupações com uma vida saudável', péssimo pra um ambiente de bar, né? -ele cursa algo na área de saúde. A Bonitinha queria era testar a saúde dele, mas vai lá.- A abordagem se deu no momento em que a Bonitinha e outra amiga foram pegar alguma bebida, o primata estava na mesma mesa que o alvo da amiga. Mas sabe aqueles dias em que você tá com cara que comeu e não gostou? Pronto, a Bonitinha tava assim. Nem deu bola. Enquanto isso a amiga jogando seu charme na mesa. Pouco depois chega o Alvo e o Primata, este último dizendo que queria conhecer uma menina de blusa verde - boa abordagem. Tinha três mulheres de blusa verde. Alguém teria coragem de conhecê-lo, né? Vou fazer isso sempre-. Nesse momento ela já tava se dando ao trabalho do flerte enquanto ele se acocorou ao seu lado e chamou pro rala-bucho. Se fazendo de cuidoso, disse [a caminho do salão]: "venha na minha frente, pra ninguém te puxar". Santo Narigudo-Primata. En en. Dá até dó. O que ele queria era dar uma conferida. Pretendia ela uns acochos na dança. Mas nem pra isso ele serviu. Mas como toda brasileira a Bonitinha pensa: "pelo menos na pegação vai rolar acocho". Entre conversas fiadas, na hora da apresentação o indivíduo se denomina Rafael. Depois de alguns goles de vinho um conhecido dele se aproxima e pergunta o nome do Primata a ela. Ela, inocente, disse que era Rafael e o amigo dele ficou todo errado [sabendo que o nome não era esse e provavelmente não lembrava o original por motivos não sabidos e desnecessários, vale o adendo]. Eis a descoberta: o nome do cara se aproxima de Bin Laden, ou Astrogildo, ou Indra,ou algo tosco [e único, não posso aproximar do verdadeiro nome devido à singularidade do mesmo] do gênero. Pra Rafael tem uma grande diferença. Já começou a perder pontos. Ao ser indagado por essa mentirinha idiota o primata alega: "Bom, meu nome não é bem esse. Eu menti pra tu." [como se minha amiga possuísse uma cabeça apenas com o intuito de separar as orelhas e colocar um boné de quando em vez. É cada uma..]. O porque se resumiu a não gostar de falar o nome verdadeiro para as pessoas [eu nesse momento acharia que estava com um fugitivo da polícia, mas tudo bem]. A Bonitinha deu o assunto por encerrado e continuou usufruindo da noite. Pouco depois o Primata, como um fugitivo, se isola num canto com ela e vai justificar: "Não digo meu nome nas baladas pras meninas porque é fácil de me achar no orkut". E costumava ficar com as meninas só por uma noite mesmo. [Algo depois desmentido no orkut. Aparenta ser o tipo 'Pega-ninguém' e vive enchendo de recadinhos as páginas de recados femininas dando pra perceber a forma como a dele é movimentada].Motivos de risada na frente dele. Depois de um tempinho pra pensar ele não teria uma desculpa piorzinha? Se ele acha o nome dele feio troca no cartório. Ou não faz orkut. Ou se mata. Pronto. Melhor opção. A noite acabou sem mais delongas. No outro dia saíram e ele dizendo pra ela não sumir, dar sinal de vida, blablabla- ainda por cima é do tipo de homem que quer uma mulher no pé. Oh my God. Quem quer saber como o outro anda liga, ora pitombas. Mái fresco.
Três semanas depois o Primata reaparece. Liga e marca um encontro em plena praça pública. Mais álcool pra soltar o ânimo - segundo a amiguinha de Nanda ele deveria beber uns 20 litros pra ver se se soltava. Travado. Quem ficou bicada foi a Bonitinha que parou na casa dele. A garota contou os problemas ao ombro amigo, virou psicólogo, o pobre. Éé. Em determinado momento ela, trêbada, foi ao banheiro e teve um surto de 'onde estou, o que estou fazendo?'. A essas alturas ele já tinha papado o fígado dela. Ainda bem que ele foi paciente. E, por incrível que pareça, ainda vem atrás dela.
Enfim, homens.. depois nós somos complicadas. A sinceridade é uma arma infalível. Podemos não concordar com certos pontos de vista mas pelo menos resta a admiração pela franqueza.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Carnaval

Bem, a idéia do blog é contar, de forma bem humorada, as estórias de Nanda e suas amigas. Então lá vai uma estória carnavalesca.
Moro em Recife e as prévias carnavalescas em Olinda iniciam, normalmente, no primeiro domingo de janeiro. Ótimo lugar para azaração. Eu, como recém-solteira, fui dar o ar da graça no local dia primeiro de fevereiro. Entre batuques de maracatus e batuques de maracatus [é, não havia troças de frevo em Olinda], axé, cachaça e cerveja no sangue, Nandinha conhece um ser humano moreno,alto, bonito e sensual achando que seria a solução dos seus problemas. Como eu estava um pouco, an, digamos alegre e ele estava de saída o dito-cujo pegou meu telefone e nos vimos antes do carnaval. No carnaval, cada um seguiu seu rumo e Nanda pensava consigo: poxa, um cara legal, inteligente..
Passado o carnaval o homem-prego liga. Passamos duas horas no telefone e além da conversa-água surge o seguinte diálogo:
homem-prego: poxa, tô solteiro e sozinho
nanda [sem acreditar nisso, né? aparentemente um homem interessante]: que mentira!
homem-prego: é sério!
nanda [que não perde a oportunidade de saciar sua curiosidade]: sim, mas o importante não é estar solteiro e sozinho. O importante é estar solteiro, sozinho e DISPOSTO. [maldita hora em que eu disse isso, tô pagando meus pecados, acho que dancei nua, em cima da mesa na santa ceia].
A partir de então o homem-prego disse que queria conhecer alguém e que eu tinha tudo a ver com ele e blábláblá. Nesse mesmo dia marcamos um cinema. Nos encontramos às 19h e as sessões só iriam acabar muito tarde - ele não tem carro, nem eu, e pra facilitar as minhas saídas moro no subúrbio- o cinema foi boicotado.
Daí o homem-prego fala: preciso ir na casa da minha tia, falar com meu primo. Vou te apresentar como minha namorada. ¬¬' [adorei a idéia de homem desesperado..rs.]
Subimos. Chegando lá a sala estava com três casais, aos quais não fui apresentada e o homem-prego faz: vou aqui falar com meu primo e me deixa na sala. Nandinha vai pra janela, pensar o quão bom estava a noite e ouvir o culto da igreja ao lado. Um tempo depois ele me puxa pro ambiente que estava o primo e o amigo-namorado. Ficou decido irmos prum brega [é, um brega! pasmem.] com a tia e a namorada, o primo e o amigo-caso-rolo e outro amigo gay deles. Acho que não precisa dizer que o brega era pro público gay e que o lugar estava cheio....de ar. Só tinha dois casais no ambiente além da nossa mesa. O carro estava lotado e ficamos no hall do prédio esperando o primo dele vir buscar-nos.
Beijinho pra cá, carinho pra lá, o homem-prego dá um beijo no meu pescoço e faz: o que te deixa doida? [isso é pergunta que se faça? Essas coisas não se perguntam. É o mesmo que: tu quer me dar um beijo? Isso não se pede, mas enfim].
Nanda[desconversando]: er..não sei. Isso pro exemplo. E você?
Homem-prego: que peguem no meu p.
¬¬'
[brochada número dois]
Mais um tempinho depois o homem-prego destila a merda que vem do seu intestino localizado na caixa encefálica: Vamos sarrar??
¬¬'
Depois dessa, Nanda devia ter ido embora. Mas ela como toda brasileira, sabe como é.
Nanda não está bebendo por motivos de força maior. O homem-prego enche a cara.
E passa a noite: namora comigo? [namorar não aceita a preposição COM]. Você tem tudo a ver comigo. Desde que te vi em Olinda.
Fora que ele parecia um polvo. Cheio de mãos. Ficava repetindo essa ladainha a noite toda. e Nanda pacientemente dizendo: vamos com calma. Deixa rolar. A gente nem se conhece, não vamos 'meter os pés pelas mãos'.
Resumindo: cheguei em casa era 1h30, tive uma péssima noitee ao infeliz ainda me liga. Já soltei inúmeras indiretas de que não quero nada, tais quais: ele liga e digo que vou retornar e não o faço. Teve uma vez que ele ligou no meu horário de almoço. Não passamos nenhum minuto porque eu disse que iria almoçar e depois retornava. Não retornei e o homem-prego [insistente e sem noção] ligou.
Nanda: olha..você está me atrapalhando. Estou estudando. Tchau. [nem meio minuto]
Hoje a figura ligou de novo.
Gente. Não existe ser humano na face da Terra que goste de alguém desesperado. Se não bastasse o homem-prego apresentar-se como um cara que não sabe tratar uma mulher [é, homem que não sabe tratar mulher é o fim. Merecemos atenção total enquanto estamos juntos do homem. Mesmo que com a nossa saída ele dê em cima de outras -coisa de cafajeste, ok!- saiba nos tratar como deusas], sem consideração e ainda por cima desesperado.
Mereço isso.

domingo, 19 de abril de 2009

A partir da idéia de uma singela amiga inicio esse blog que pretende mostrar nossas peripécias, desventuras e conquistas.

A estória inaugural veio de um mico cometido por mim. Num belo 14 de junho [2005 ou 2006, não lembro] fui convidada a uma festinha de aniversário de um amigo. Fui bem à vontade visto que meu amigo só possui amigos belos é atraentes - a ponto de você se sentir mais disposta a se produzir quando sai do seu quarto pro banheiro. Doce ilusão. Chegando lá havia um dentre inúmeros feiosos e tabacudos que era mais quieto. Conversamos um pouco e ficou por isso mesmo. Mais tarde comentei com meu amigo do interesse e marcamos um forró [dois pra dois, não foge ninguém]. Ok.
Durante esse período, numa tarde ensolarada de domingo estava conversando com a prima Toddynho e outro primo sobre 'coisas que deixam o sexo oposto louco'. Meu primo, a fim de ajudar a nos tornar as personagens de Sex and the city disse que dar uma fungada no ouvido do cara deixa ele doido, sem querer saber se tem gente no ambiente, come com embrulho e tudo.
Nandinha aqui pensou consigo: 'ah, já sei com quem vou testarr..o galego gato. No meio da dança, entre beijos e mãozinhas bobas Nanda funga uma vez e...........tcharammmmmmmmmmmmmmmm: NADA. Tudo bem, pensa Nanda, vou fazer de novo..... e a não movimentação do garoto continua se repetindo.
Até que num belo momento o garoto olha pra mim na iminência dum comentário - foi quando pensei: poorraaa. deu certo. vou usar isso sempre - e diz: Tá cansada é? Vamo sentar.
É mole? Broxei o garoto. E a mim também. Motivo de risadas até hoje.
 
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